Foi John Kenneth Galbraith, o superletrado mago da economia, que cunhou a expressão "sabedoria convencional".
Ele não a considerava um elogio. "Associamos a verdade à conveniência", escreveu, "àquilo que mais intimamente combina com o interesse e o bem-estar pessoal ou que mais intensamente prometa evitar grandes incômodos ou uma indesejável reviravolta. Também consideramos altamente aceitável aquilo que mais contribua para aumentar a auto-estima."
O comportamento econômico e social, acrescentou Galbraith, "é complexo, sendo mentalmente cansativo entender sua natureza. Por isso, nos agarramos, como se fosse a um bote, as idéias que representam o nosso ponto de vista".
Assim é que, sob o ponto de vista de Galbraith, a sabedoria convencional deve ser simples, conveniente, cômoda e confortadora - embora não necessariamente verdadeira.
Steven D. Levitt, Stephen J. Dubner, "Freakonomics: O lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta", 7a edição, pag. 91. Wikipedia: (Pt, En)
É... ninguém disse que PENSAR seria uma tarefa fácil!