sábado, 16 de fevereiro de 2008

Todos iguais...ou uns mais iguais que outros?

O Brasil é uma democracia...certo?! A palavra vem do latim "demos"... significa povo, ou seja, os cidadãos brasileiros! Neste contexto o povo brasileiro é soberano nas decisões a serem tomadas no país!

Uma das implicações da democracia diz respeito a igualdade entre as pessoas que constítuem o povo, isto implica que todas as pessoas são iguais... mesmos deveres e direitos...não há distinção de sexo, etnia ou classe social!

Pois bem...porque um morador de rua não pode entrar em um restaurante, mesmo que tenha dinheiro para pagar a refeição e faça isto de maneira antecipada enquanto o desembargador faz isto sem pagar ?

Porque uma pessoa pobre que rouba um saco de arroz no supermercado por não ter o que comer fica detido por três meses e um político que desvia milhões de reais de maneira ilícita não sofre nenhum tipo de punição?

Um desembragador é mais importante do que um morador de rua? Uma pessoa com menos condições econômicas "vale menos" do que uma pessoa que possui muito dinheiro?

A pergunta óbvia então é...que tipo de democracia é esta que estamos praticando? Que tipo de igualdade temos entre as pessoas...parece que uns são mais iguais do que outros? Quem é o "povo soberano" aqui???

Um comentário:

Marvin, o andróide disse...

Pensando aqui com os meus botões. A igualdade proposta pela democracia não funciona porque aqueles que deveriam fiscalizar o funcionamento, não o fazem. A justiça é feita pelos ricos e para os ricos. Esse é o problema.

O político rouba, contrata 10 advogados, que acham um milhão de buracos na legislação, e sai livre.

O coitado faminto que roubou o saco de arroz é capaz de nem ser apresentado a algum promotor público.

Dom Corleone mostrou em O Poderoso Chefão que comprar 1 juiz era muito mais barato e eficaz do que sair matando todo mundo para tomar conta da máfia.

Parece que eu estou colocando a culpa em somente uma parte da sociedade. Isso não é verdade. Todos nós somos culpdados porque permitimos que isso exista e, pior ainda, viramos o rosto sempre que vemos isso acontecendo.